A mãe de um menino de sete anos foi presa preventivamente na quarta-feira (8), sob a suspeita de torturar a criança. A prisão aconteceu em São Leopoldo, no Vale do Sinos, após a mulher de 32 anos ficar mais de duas semanas foragida. O companheiro dela havia sido preso em 26 de dezembro do ano passado.
Segundo a investigação da Polícia Civil, a criança teria sido torturada no último dia 5 de dezembro, com agressões envolvendo cordas e pedaços de madeira. O motivo das agressões seria o fato de o menino ter mexido no celular do padrasto.
O menino teria ficado com hematomas em diversas partes do corpo, como tórax, braços e nádegas, além de uma lesão de aproximadamente 30 centímetros nas costas.
Conforme o delegado Maurício Barison, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Canoas, as autoridades souberam das agressões porque no dia seguinte o menino foi para a escola. Lá, os professores perceberam os hematomas. A criança queixava-se de dores no corpo.
O Conselho Tutelar e a Guarda Municipal foram acionados. Os órgãos fizeram o primeiro atendimento do fato, acolhendo o menino e conduzindo o padrasto à delegacia, onde foi registrada a ocorrência.
A mãe, sabendo da existência de mandado de prisão em seu nome, fugiu da residência. Desde então, ela era procurada pelos policiais.
Após diversas diligências policias, o que incluiu campanas em diferentes endereços, a mulher foi localizada. Ela será encaminhada ao sistema prisional e a criança ficou sob os cuidados do Conselho Tutelar.
Os nomes dos envolvidos não foram divulgados para resguardar a integridade da criança, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).