As profundas mudanças no Grêmio se iniciaram menos de 24 horas depois da perda da Copa do Brasil. Como era esperado. Serão alterações tanto fora quanto dentro do vestiário. Fora elas, começam pela reestruturação do departamento de futebol. Paulo Luz deixou o cargo de vice-presidente da pasta e ficará apenas no conselho de administração. O clube não deve recolocar em seu organograma a figura do diretor executivo.
A informação inicial é de que o CEO Carlos Amodeo estenderá mais a sua atenção ao futebol, sem deixar totalmente a sua sala na Arena, mas atravessando mais vezes a Freeway para ficar mais perto das decisões no CT Luiz Carvalho.
Pode-se dizer que, confirmada a mudança de rotina de Carlos Amodeo, o Grêmio coloca no vestiário duas figuras de proeminência e que comandavam o clube em suas áreas, se reportando diretamente ao presidente Romildo Bolzan Júnior. Ou seja, o CT era de Renato, a administração, de Amodeo. Como um tinha a chave do cofre e o outro pedia a liberação de receitas para contratar, é evidente que a relação nunca foi livre de tensões.
Romildo fortalece o vestiário com essas figuras de peso. Mas também precisará encaixá-los em seus espaços e delimitar a área de ação de cada um.