A perda da Libertadores para o River Plate provocou um furacão no Boca Juniors. A reformulação começou por Guillermo Barros Schelotto. É ídolo pelos gols, títulos e bravura em campo nos anos dourados do começo deste século. Mas nem isso o livrou. Foi chamado e avisado de que seu contrato não seria renovado. O presidente Daniel Angelici chamou o ex-zagueiro Nicolás Burdisso, ex-zagueiro e outro ídolo em La Boca, foi chamado para ser o gerente de futebol. Ele que contratará. Um dos diagnósticos é de que faltou sangue para vencer o River.
Como Magallán, um dos poucos a se salvar do naufrágio, está a caminho do Ajax, Burdisso escolheu Kannemann como futuro xerife. Para um jogador argentino, jogar no Boca tem o peso de atuar na Europa. Por isso, a porta aberta deixada pelo zagueiro gremista, ao dizer que um jogador sempre precisa buscar desafios.
Ninguém que não tenha nascido na Bombonera recusa de primeira uma investida do Boca. Kannemann revelou estar satisfeito na Arena, o que sempre faz questão de responder e que pretende seguir em Porto Alegre.
Mas, por via das dúvidas, o Grêmio se precaveu antes de ele sair de férias. Renovou até o final de 2022 e estipulou multa de 20 milhões de euros.