Um gol valioso pagou a viagem do Grêmio até a Argentina. Foi o que restou de uma noite em que sobraram preocupações para o torcedor e um alívio. O 2 a 1 para o Estudiantes, apesar da derrota, deixa os gaúchos a uma vitória de 1 a 0 na Arena no dia 28 para avançar às quartas da Libertadores.
O Estudiantes, pelo seu esforço, pela transpiração, pela fogosidade dos seus jovens e pela boa organização sob o comando do jovem técnico Leandro Benítez, pode ser classificado como um time mediano. Nada mais do que isso.
Mesmo assim, colocou o Grêmio na lona no primeiro tempo. Fez dois gols e ditou os caminhos do jogo. Em determinado momento, referências técnicas como Geromel, Kannemann e Maicon erravam tanto que pareciam jogadores comuns. No segundo tempo, houve equilíbrio e até uma leve superioridade azul. Principalmente, depois que os argentinos ficaram com 10 jogadores.
Renato precisa rever algumas questões e de forma urgente. Talvez a dupla Maicon e Cícero diante da área não seja a melhor. A opção por Marcelo Oliveira, embora ele tenha sido correto na defesa, me parece um tanto inexplicável.
O time perde a saída para a frente de Cortez e uma alternativa de criar também pelo lado. André, mesmo mais aceso do que nos últimos jogos, parece em crise. Perdeu um gol quando ainda estava 0 a 0 que poderia mudar o rumo da partida.
Até o dia 28, há tempo para Renato ajustar o time e, principalmente, deixar Everton a ponto de bala. O Estudiantes tem a vantagem do empate, porém ela é pequena diante da superioridade técnica do Grêmio. Mas não desse Grêmio do primeiro tempo.