
Adversário do Grêmio, o descansado Godoy Cruz ficou de fora dos mata-matas do Apertura. Passavam 16 de 30 clubes, e ele acabou eliminado na última rodada da fase classificatória, no dia 4 de maio. O que faz radiografia das suas limitações técnicas.
Contudo, desde lá, o Godoy só se preocupa com a Sul-Americana. Na terça-feira (6), venceu o Luqueño em Assunção, voltou para Mendoza e passou a pensar apenas no Grêmio, que nesse período foi a Lima e voltou a Porto Alegre.
O Godoy já caiu fora também da Copa Argentina, ao perder para o Excursionistas, da Primera B, a Terceirona argentina. A classificação garantida, pelo menos, nos playoffs da Sul-Americana foi saudada pelo clube, inclusive, em suas redes.
A garantia de acabar a fase de grupos, ao menos em segundo, é tratado como "classificação". Os resultados do primeiro semestre, porém, elevam a pressão sobre o técnico Esteban Solari. Em Mendoza, já se trabalha com a informação de que pode ser demitido.
O empate do Grêmio contra o Bragantino deixou uma luz e um recado para Mano
O Grêmio deu um sinal de vida no sábado (10). Depois de 45 minutos de um futebol pragmático e sem brilho, as mudanças feitas por Mano Menezes colocaram força ofensiva e deram uma cor a um time que faz tempo tira poucos sorrisos da torcida. Ficou o sabor ruim de fazer um gol aos 42 do segundo tempo e levar o empate um minuto depois, em mais uma falha defensiva gritante e que teve Jemerson como protagonista.
Porém, se houve algo a ser comemorado na Arena foi que há vocação ofensiva neste time. Mano trocou nomes, colocou um extrema mais agressivo, Amuzu, e um meia mais interessado e aceso, Monsalve. Os últimos minutos ainda tiveram uma versão de Braithwaite como espécie de ponta de lança, com Arezo como centroavante.
Assim, se viu um time que criou chances, ocupou o ataque, ameaçou a defesa rival. Foi a primeira vez com Mano e, talvez, desde as semanas finais de Gustavo Quinteros, que se viu o Grêmio mostrar produção ofensiva e ser agudo na frente.
Porém, o que vem acontecendo nos últimos dois anos se repete. Mesmo que Mano Menezes tenha baixado as linhas, aproximando-as e trocado a marcação de individual para zona, o Grêmio segue com fragilidades defensivas. Por causa dessas dificuldades que ele, ao final, adiantou que seu Grêmio seguirá com postura reativa e mais marcador do que ofensivo. Pelo menos, até a parada para o Mundial de Clubes.
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