
A quarta-feira (7) de futebol assustador precisa ficar para trás. Embora os efeitos dela persistam. O Grêmio recebe o Bragantino no fim da tarde deste sábado (10) com previsão de público de 20 mil pessoas. Só contra o Caxias na abertura da temporada, o Pelotas e o Grau, o Grêmio recebeu menos do que isso. A adesão tímida do torcedor reflete o campo.
Há uma sequência de atuações ruins. Nem se fala aqui de resultado, mas de rendimento. O Grêmio encarreira más atuações: Vitória, Godoy Cruz, CSA, Santos e, a mais aguda, Grau, em Lima. O desafio deste sábado é quebrar essa série cinza contra um dos líderes do Brasileirão.
O Bragantino teve roteiro parecido ao do Grêmio em 2024 e escapou por um fio do rebaixamento. Porém, se reconfigurou, mudou peças e apostou no técnico Fernando Seabra. Ele assumiu na reta final da Série A e evitou a queda. Mesmo com a campanha mediana no Paulistão e com classificações nos pênaltis na Copa do Brasil (contra Souza e São José), Seabra seguiu o trabalho e remontou o time, que recebeu novas caras e mandou outras adiante (casos de Luan Cândido e Vitinho, hoje na Dupla).
Será contra esse time veloz e agressivo que Mano terá de encontrar o futebol que o Grêmio ainda não mostrou sob seu comando. A presença de Alisson pelo lado agrega velocidade, haverá os retornos de Dodi, um operário no meio-campo, e Braithwaite, ainda em busca de encaixe na nova ideia de jogo, que privilegia o nove mais posicionado. Aliás, esse é um dos tantos nós que Mano ainda precisa desatar. Quem sabe não seja neste sábado.