A noite em Caxias do Sul foi indigesta para as estatísticas de Odair Hellmann. Pela primeira vez, em cinco jogos no comando do Inter, perdeu. Pela primeira vez, levou gol. Não houve injustiça no 2 a 1 no Centenário.
O Caxias fez por merecer, jogou com abnegação e usou de suas ferramentas, a bola aérea, a imposição física e a saída em velocidade. Aliás, essas são marcas registradas de Luiz Carlos Winck, um técnico que já merece voos mais altos.
Embora o dissabor da derrota, Odair tem o que exaltar. O primeiro tempo do Inter foi de alto nível. Enquanto teve energia, o time, do meio para a frente, mostrou uma intensa troca de posições que abriu espaços na defesa adversária. Também mostrou variações táticas interessantes para um começo de trabalho. E, o mais importante: jogou sempre com a bola rente à grama. Até Danilo Fernandes entrou na ciranda de passes.
