O CEO do Vakinha, Luiz Felipe Gheller, participou do programa Timeline desta segunda-feira (22). Na conversa, contou sobre a campanha que ajudou vítimas da enchente no Rio Grande do Sul. Ao todo, a iniciativa, apoiada pelo influenciador Badin e pelo Pretinho Básico, já arrecadou mais de R$ 77 milhões.
Ainda sobre a campanha, um dos pontos que repercutiu nas redes sociais nos últimos dias diz respeito à suposta doação de R$ 1 milhão, anunciada pelo influenciador Nego Di. Contudo, a partir de uma investigação e quebra de sigilo bancário, o Ministério Público só encontrou uma doação de R$ 100 partindo da conta dele. Há suspeita de que o documento utilizado para comprovar o donativo seja falso.
O que disse o CEO do Vakinha, Luiz Felipe Gheller:
“Sempre é ruim estar envolvido neste tipo de coisa. Quando um influenciador que está ali, que divulgou, que ajudou, e acaba tendo uma confusão… eu sempre prefiro estar envolvido em coisas bacanas. Mas essa é a parte que a gente não controla. A parte que a gente controla é construir uma reputação de ser muito sério e ser muito responsável no que a gente fala e no que a gente faz”.
“O sistema todo do Vakinha é um sistema baseado em confiança. Nós construímos uma reputação de 15 anos sendo muito responsável com os recursos. E acho que isso não se destrói”
“A gente tem o registro de tudo o que aconteceu lá. O Vakinha só registra o que entrou de fato. Então, eu não tenho detalhes. É delicado a gente falar agora, principalmente com a investigação [em andamento]. Como uma empresa que faz a gestão financeira, a gente guarda com muito cuidado as informações de quem doa. Então, o que a gente pode dizer, sobre isso: o Vakinha só registra as doações que efetivamente entram. E a gente cuida muito do dinheiro e do que sai”.
“A gente sabe de quem [é o dinheiro que] entra. Eu sei que é de tal CPF, se saiu da conta do PG, por exemplo. Isso a gente sabe. Agora se tu fez por fora, combinou de outras pessoas doarem pra ti, isso a gente não tem como afirmar”.