Com um trabalho que mistura a linguagem da dança com técnicas de animação em 3D, o artista gaúcho Diego Mac vem rompendo fronteiras geográficas e culturais.
No último ano, suas criações estiveram presentes em mais de 30 eventos ao redor do mundo, em países como Estados Unidos, Canadá, Itália, Japão, Alemanha e Indonésia. Agora, ele se prepara para mais cinco festivais internacionais entre agosto e dezembro, de San Diego, na Califórnia (EUA), a Bogotá, na Colômbia.
Doutorando em Artes Cênicas na UFRGS, o porto-alegrense conquistou o Prêmio Açorianos de Dança em 2022 como personalidade do ano por suas pesquisas e criações disruptivas. Ele atua na área cultural há 25 anos, desenvolvendo projetos que transitam entre dança, cultura popular, imagem, tecnologia, criatividade, gestão e empreendedorismo.
Desde 2022, produziu mais de 40 peças de dança virtual e foi selecionado para a Non Fungible Conference 2023, evento que reúne nomes de destaque em NFTs (obras digitais certificadas, originais e exclusivas).
A partir daí, suas imagens em movimento passaram a circular em 10 cidades europeias, projetadas em prédios, como em Ghent, na Bélgica, e em painéis de led, em cidades como Milão, Lisboa, Berlin e Londres.
Mac também foi convidado a integrar o segundo leilão de NFT da tradicional casa de leilões italiana Pandolfini Casa d'Aste, um sinal de prestígio.
— Meu objetivo é aplicar, no ambiente e na linguagem 3D, os fundamentos da dança e do trabalho com corpo e movimento, como peso, fluxo, volume e relação com tempo e espaço. E o meu corpo tem um papel fundamental nesse processo. Quando crio danças com materiais digitais, todo o meu corpo está envolvido nisso. Acredito que isso tenha a ver com o futuro das relações nos metaversos, com as condições de existência e com as formas de convivência mediadas pelas tecnologias — diz o artista.
Você pode conferir o trabalho de Mac no canal do artista no YouTube.