Durante muito tempo, livros sobre música e músicos eram raridade no Brasil. Nos anos 1980, esse panorama começou a mudar e em minha biblioteca estão cerca de 800 títulos dos milhares lançados de lá para cá. Pode parecer exagero, mas, dos que conheço, não há nada parecido com o recém-lançado 100 Grandes Álbuns do Rock Gaúcho, de Cristiano Bastos e Rafael Cony. Com o subtítulo de Influências e Vertentes, o livrão (308 páginas no formato 25cm x 30cm, capa dura) ocupou três anos da vida dos dois, apoiados por cerca de 300 colaboradores/apoiadores. Foi um trabalho insano de edição e design, mas o resultado é primoroso e redimensiona a estatura cultural e histórica "desse tal rock gaúcho".
Uma enciclopédia
Opinião
Não há nada parecido com o recém-lançado "100 Grandes Álbuns do Rock Gaúcho"
O espírito do livro é rock, sim, mas é mais o olhar sobre a música pop/urbana produzida em Porto Alegre e no RS em 50 anos
Juarez Fonseca