Falta pouco mais de um mês para o início da 13ª Bienal do Mercosul. O evento, realizado em Porto Alegre entre setembro e novembro, irá divulgar o trabalho de 90 artistas, de 20 países.
As obras estarão ocupando diferentes espaços da cidade como o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), o Memorial do Rio Grande do Sul, o Farol Santander, a Fundação Iberê Camargo, a Casa de Cultura Mario Quintana, entre outros. A organização do evento tentou ocupar a Usina do Gasômetro - fechada desde 2017, e em reforma desde 2020.
A ideia era usar a parte da frente do histórico prédio e também a tão conhecida chaminé. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae) vetou o uso do segundo e a fundação declinou de se instalar em parte do prédio, pois as intervenções necessárias "não seriam entregues a tempo para a montagem da mostra".
Em busca de um novo local, a organização conseguiu a confirmação de que poderá usar o Cais Mauá - o novo xodó na realização de eventos na Capital. A Portos RS cedeu o armazém A6, o mais próximo do Cais Embarcadero, e que fora utilizado pelo South Summit.
A estrutura ficará disponível a partir desta quinta-feira (4) até 12 de dezembro. O prazo até poderá ser prorrogado.
Será necessário fazer apenas algumas intervenções na parte elétrica do armazém. A Bienal já informou que 10 projetos serão instalados no Cais.
