O Gauchão de 2022 chega ao fim amanhã em jogo na Arena. Fosse há quase uma década, o estádio Olímpico é que estaria sendo preparado para essa disputa.
Porém, com grama alta e com parte da sua estrutura em escombros, a antiga casa do torcedor gremista não recebe visitas. A área é monitorada por segurança e ninguém pode passar dos muros e grades.
A grama alta e o abandono preocupam os moradores. Recentemente, a Secretaria Municipal de Saúde recebeu denúncia de possível criadouro do mosquito da dengue no local, por causa da aparência externa. Técnicos se dirigiram ao local na quinta-feira (31) e fizeram uma vistoria.
Segundo relatório dos profissionais, o local apresenta boa condição geral, sem qualquer identificação de focos de Aedes aegypti. Uma empresa de controle de pragas faz ações no imóvel.
Das fotos realizadas, nada lembra aquele espaço de comemoração e conquista. Grama alta, grades enferrujadas, casamata com apenas sua estrutura de concreto.
E assim deve permanecer o Olímpico até o dia da sua demolição. As indefinições permanecem. Enquanto Grêmio, OAS, prefeitura e Ministério Público não se acertarem nos tribunais sobre as obras do entorno da Arena - que são segredo de Justiça - a única movimentação que o velho casarão receberá será essa.
O Olímpico está desocupado desde dezembro de 2014, quando deixou de receber os treinos do time titular. O jogo derradeiro, porém, ocorreu em 17 de fevereiro de 2013, quando o Grêmio venceu o Veranópolis por 1 a 0, com gol de Werley.
Desde julho de 2020 a dezembro de 2021, o pátio do estádio ainda foi estacionamento de ônibus da Carris. Mas nem isso mais restou ao Olímpico.
Dia D da dengue
Neste sábado (2), a prefeitura realiza o Dia D contra a Dengue em Porto Alegre. A iniciativa faz parte da força-tarefa criada em função do alto número de casos da doença na Capital neste ano. Estão previstas revisões em 31 bairros, nos quarteirões onde se identificou maior infestação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.