Depois de um ano e quatro meses, o estádio Olímpico voltou a ficar vazio. A antiga casa do Grêmio havia sido cedida para a Carris, a partir de um pedido da prefeitura de Porto Alegre.
Os ônibus que ficaram estacionados no pátio do complexo já não eram mais usados pela empresa de ônibus e aguardavam compradores. Os veículos ainda não foram vendidos.
A Carris informa que foi feita uma reorganização do pátio da companhia. Dessa forma, foi possível que os ônibus que estavam no Olímpico fossem trazidos de volta.
Ainda restam três no pátio do estádio. Porém, eles não são da companhia pública. Os veículos são da empresa que leva os jogadores da base e funcionários do clube para o Centro de Treinamentos de Eldorado do Sul.
Em abril de 2020, 98 veículos chegaram a ocupar o espaço. Mais recentemente, em setembro, 55 ainda restavam no local.
Quando assumir a gestão da Arena, o Grêmio irá repassar o Olímpico para a construtora OAS. O que restou do estádio será demolido. Para que isso ocorra, será necessário protocolar pedido na Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Smams). A última autorização neste sentido foi dada em 2013, quando a OAS iniciou o processo de desmonte do estádio gremista.
Máquinas começaram a trabalhar na demolição, em outubro daquele ano, em algumas estruturas do estádio. Para quem passa ao lado, pelas avenidas Carlos Barbosa e Cascatinha, é possível ver o local em escombros.
A OAS chegou a cogitar implodir o Olímpico. Porém, alguns anos depois, a ideia foi abandonada.
Pelo Grêmio, o Olímpico está desocupado desde dezembro de 2014, quando deixou de receber os treinos do time titular. O jogo derradeiro, porém, ocorreu em 17 de fevereiro de 2013, quando o Tricolor venceu o Veranópolis por 1 a 0, com gol de Werley.