A troca de pavimento do corredor de ônibus da Avenida João Pessoa inicia nova etapa nesta quarta-feira (2). O trecho que começa a receber obras tem 250 metros vai da Rua Sebastião Leão até a Praça Piratini. Enquanto os trabalhos são realizados, os ônibus estão sendo desviados para a pista dos demais veículos.
Dos quatro pontos que precisam ter o asfalto substituído, esse é terceiro em execução. As obras estão previstas para ocorrer em 2,2 quilômetros, entre a Avenida Bento Gonçalves e a Rua Desembargador André da Rocha.
- Neste trecho, assim como nos demais, será executada a fresagem do pavimento de asfalto, terraplenagem, execução das placas de concreto, drenagem, sinalização e colocação de gradis. A expectativa é que dentro de 90 dias, mais esta etapa esteja concluída - informa o secretário Marcelo Gazen.
Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade (Smim), 46% dos serviços iniciados em maio deste ano já foram concluídos. Ao todo estão sendo investidos R$ 4,16 milhões do caixa da prefeitura. A finalização do trabalho é prevista para maio de 2021.
A obra, da Copa de 2014, perdeu o financiamento da Caixa depois de ficar seis anos parada. A prefeitura demorou muito tempo para retomar os serviços. Depois de vários alertas, o banco anunciou que estava suspendendo o contrato.
- Enfrentamos uma série de dificuldades para solucionar os impasses e viabilizar a licitação para conclusão desta obra, que agora em plena execução, deve estar concluída até maio de 2021 -, destaca o prefeito Nelson Marchezan Junior.
Histórico de problemas
A obra começou em setembro de 2012. A previsão inicial de término era setembro de 2013. Os trabalhos pararam de ser executados em 2014. Apenas metade dos serviços foi realizado neste período. Em 2015, o consórcio de empresas Giovanella e Brasília-Guaíba, responsável inicial pela obra, até chegou a corrigir parte do pavimento que apresentou defeito.
Mas, em maio de 2016, a prefeitura informou que estava cancelando o contrato. Na ocasião, foi dito que a construtora Brasília-Guaíba apresentava dificuldade financeira ao passar por um processo de recuperação judicial. Segundo a administração municipal, a empresa não cumpriu com a atualização de documentos exigida. Desde então, a prefeitura falava em lançar nova licitação, o que só ocorreu em 2019.