Um ano e três meses depois de ter assumido a duplicação da BR-116, em Guaíba, o Exército se prepara para entregar 10% das obras. O trecho a ser entregue fica na região do novo viaduto de Barra do Ribeiro.
A construção está sob responsabilidade do 1° Batalhão Ferroviário. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos em aproximadamente 15 dias. Depois de entregue, caberá ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) estipular a liberação ao tráfego.
- Temos compromisso de entregar uma obra de qualidade. Até o final do mês vamos liberar mais 5 quilômetros duplicados. A Engenharia do Exército não para nunca - comemorou o chefe do Comando Militar do Sul, general Geraldo Antônio Miotto.
Os demais 45 quilômetros serão entregues de acordo com a evolução do trabalho e não estão descartadas novas liberações ao longo de 2020. Contratualmente, o término dos trabalhos nos lotes um e dois, entre Guaíba e Tapes, é previsto para fevereiro de 2022.
Atualmente, 215 militares realizam as obras em 30 dos 50 quilômetros. Estão ocorrendo lançamento de asfalto, terraplenagem, construção do viaduto de Barra do Ribeiro, construção da ponte sobre o Arroio Passo Fundo, trabalhos preliminares no local do viaduto de Guaíba, compactação e nivelamento da base, instalação de defensas metálicas, trabalhos de drenagem, entre outros serviços.
A duplicação neste trecho era de responsabilidade da construtora Constran. Em recuperação judicial, a empresa não conseguiu obter o seguro garantia para retomar o contrato e teve seu vínculo rescindido com o Dnit em 17 de dezembro de 2018.
O Dnit até procurou o Comando Militar do Sul para que outros trechos da duplicação pudessem ser assumidos pelas Forças Armadas. Porém, os estudos foram encerrados e não foi possível evoluir em uma nova parceria.
Em novembro do ano passado, a autarquia consultou o Comando Militar do Sul para saber da possibilidade do lote três ser assumido pelo 1° Batalhão Ferroviário. O trecho de 21,88 quilômetros, entre o quilômetros 351,34 e 373,22, em Camaquã, pertence à construtora Ivaí. Um estudo de viabilidade chegou a ser iniciado para verificar a possibilidade do Exército assumir as obras.