A duplicação da BR-116, no trecho entre Guaíba e Pelotas, não terá a participação das Forças Armadas em um novo lote. O Exército informou que os estudos que chegaram a ser realizados a pedido do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) foram encerrados.
Em novembro do ano passado, a autarquia consultou o Comando Militar do Sul para saber da possibilidade do lote três ser assumido pelo 1° Batalhão Ferroviário. O trecho de 21,88 quilômetros, entre o quilômetros 351,34 e 373,22, em Camaquã, pertence à construtora Ivaí. Um estudo de viabilidade chegou a ser iniciado para verificar a possibilidade do Exército assumir as obras.
Dessa forma, as atuações das Forças Armadas voltam-se exclusivamente para os lotes 1 e 2, entre Guaíba e Tapes. São 50 quilômetros. Destes, os trabalhos ocorrem em 30. Atualmente, o batalhão realiza o lançamento de asfalto, terraplenagem, entre outros serviços.
Um trecho de cinco quilômetros, em Barra do Ribeiro, deverá ser o primeiro trecho que será entregue ao Dnit. Pela previsão do Comando Militar do Sul, as obras no entorno do viaduto que está sendo construído deverá ficar pronto em maio. A previsão anterior era finalizar os serviços nesta região em dezembro de 2019. Atualmente, a duplicação nos dois lotes conta com 215 militares.
A duplicação neste trecho era de responsabilidade da construtora Constran. Em recuperação judicial, a empresa não conseguiu obter o seguro garantia para retomar o contrato e teve seu vínculo rescindido com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em 17 de dezembro de 2018.