Posto fechado, sem policial ou viatura. Uma realidade bastante comum nas unidades operacionais da Polícia Rodoviária Federal no Rio Grande do Sul (PRF-RS) nos últimos anos. A medida foi tomada para suprir a redução do efetivo. Segundo a PRF, a ideia é colocar mais agentes monitorando as estradas do que cuidando do patrimônio.
Mas, recentemente, o posto localizado na BR-116, em Nova Petrópolis, ganhou portão e cadeado. Segundo a assessoria de comunicação da superintendência gaúcha, o posto não foi fechado, mas o cercamento de parte dele foi adotado para evitar arrombamentos. Dependendo do dia, e da quantidade de policiais em serviço, a equipe fecha o posto para atender ocorrências e fazer rondas na rodovia.
A corporação tem atualmente 677 policiais no Estado cuidando dos seis mil quilômetros de rodovias federais. O número é o mais baixo dos últimos 25 anos, quando o Rio Grande o Sul chegou a ter 450 servidores.
A comunidade reclama. Diz sim que a unidade está fechada. Tanto é que, na segunda-feira (4), o presidente da Câmara de Vereadores de Nova Petrópolis, Daniel Carlos Michaelsen, sugeriu durante sessão que a Brigada Militar (BM) assuma o posto. Michaelsen propõe até que o local sirva de moradia de policiais.
- A ideia é ter a presença física de policiais no posto. Essa presença traz respeito e inibe a ação de bandidos - disse ele.
O problema é que a BM também sofre do mesmo mal. A corporação tem priorizado ocupar os postos que têm mais no centro da cidade da serra gaúcha.
