A direção do Grêmio está mudando de estratégia e a compra da gestão da Arena poderá apresentar novidades nos próximos dias. Até algumas semanas, a ideia era esperar o desfecho sobre a retomada das obras do entorno do estádio para depois tratar com a OAS os detalhes do fim da parceria entre a construtora e o clube.
Recentemente, a direção se reuniu com representantes do governo federal a fim de ajudar na mobilização para essa definição. Desde abril, é aguardada uma definição da Caixa Econômica Federal sobre a garantia financeira apresentada pela empresa Karagounis, que assumiu a responsabilidade de executar as obras do entorno.
Porém, como o assunto relacionado às melhorias viárias na região da Arena segue com poucos avanços, o presidente Romildo Bolzan vem trabalhando com seus diretores uma forma do Grêmio assumir logo a gestão do novo estádio enquanto aguarda o desfecho sobre as melhorias viárias nas proximidades do complexo.
Em maio, a direção retomou as reuniões com a OAS e Karagounis. As conversações tinham sido suspensas em 2016. Além de negociar com as empresas, o clube também precisa do aval de seis instituições financeiras: Banco do Brasil, Banrisul, Santander, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Ao entregar o Olímpico, o clube antecipará em 12 anos o recebimento definitivo da posse da Arena, recebe imediatamente a gestão do estádio, mas também se responsabiliza pelas dívidas assumidas pela OAS, que construiu o complexo.
E a Karagounis mudou o planejamento sobre a demolição do Olímpico e o estádio não será mais implodido. O estádio está desocupado desde dezembro de 2014, quando deixou de receber os treinos do time titular. O jogo derradeiro, porém, ocorreu em 17 de fevereiro de 2013, quando o Grêmio venceu o Veranópolis por 1 a 0, com gol de Werley.
A partir de 2021 está prevista a construção das novas habitações. Um terço da área será destinado à atividade comercial. O restante será de unidades habitacionais.