J.R. Guzzo
A morte de Cleriston Pereira da Cunha é um assassinato legal. Os fatos mostram que foi exatamente isso. No dia 27 de fevereiro, um laudo informou à autoridade pública que ele corria “risco de morte”: precisava de tratamento urgente para enfermidades cardíacas, circulatórias, diabetes e hipertensão. Seus advogados pediram que ele fosse internado num hospital. No dia 1º de setembro, o próprio Ministério Público pediu a soltura. O relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, ignorou o laudo, a petição da defesa e a solicitação do MP. Assinou com isso a sentença de morte de um preso que estava sob a sua custódia.
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