A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
Mais do que a perspectiva de safra cheia, foi a expectativa de bons preços que marcou a abertura oficial da colheita do tabaco no Estado nesta sexta-feira (8), em Rio Pardo. Depois de problemas com o clima, que enxugou em 20,1% o volume colhido no Estado no ciclo passado, de 220 mil toneladas, neste ano, a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) projeta uma produção dentro da normalidade. É por isso que, à medida que a colheita avança, os produtores começam a voltar as suas expectativas para a hora da venda, que precifica o rendimento da folha no balcão.
— Depois da colheita vem a comercialização, e estamos ansiosos e esperançosos que tenhamos um bom preço — reforça a esperança o presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Marcilio Drescher.
No ano passado, a abertura oficial da colheita não ocorreu. Apesar dos organizadores não mencionarem o motivo, a definição saiu apenas quatro dias depois da obtenção de liminar que suspende os efeitos da lei estadual sobre o local de classificação do produto, em ação movida pela indústria.