A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
Um dos símbolos da Páscoa, o coelho povoa a imaginação das crianças. O carinho pelo animal é tanto que ele também vem ganhando espaço como animal de estimação. E essa procura cresce no período da celebração. Neste ano, a estimativa é de que as vendas no Rio Grande do Sul cresçam 10%, segundo a Federação das Associações Riograndenses de Criadores de Coelhos (Farco). Entre os queridinhos do público estão os de tamanho menor, como das raças mini lop e netherland dwarf.
— Tem quem escolha cão, tem quem escolha gato. Agora, os coelhinhos também estão sendo presenteados para a criançada. Principalmente os filhotes, que vivem bem em apartamento — observa Silvio Dionísio Ouriques, presidente da Farco.
Atualmente, o Rio Grande do Sul contabiliza mais de 5 mil criadores de coelhos — somando os de estimação e os que tenham outras finalidades. No caso dos pets, as vendas ocorrem normalmente via redes sociais, explica Ouriques. Os coelhos de estimação costumam ter uma longevidade entre oito e 10 anos.
E de onde vem a relação do animal com a Páscoa? Há diferentes versões, todas relacionadas à representação da fertilidade, do nascimento e da esperança da vida. Uma delas é de que o coelho teria sido o primeiro ser vivo a presenciar a ressurreição de Jesus Cristo — o que, para os cristãos, se celebra na data.