De hospital a distribuidora de frutos do mar, quatro empresas do Rio Grande do Sul conseguiram empréstimos para capital de giro com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No total, foram R$ 150 milhões do crédito da enchente.
Mais da metade, R$ 80 milhões, foram para o Hospital Mãe de Deus, que sofreu duramente com a enchente, ficando cerca de 50 dias sem funcionar. A instituição de saúde, que perdeu equipamentos, chegou a criar um Pix para doações.
Já a Ferramentas Gedore recebeu R$ 30 milhões. Sua unidade em São Leopoldo foi alagada e perdeu máquinas, além de não operar por quase dois meses.
A Epavi Vigilância, com 700 funcionários, teve empréstimo aprovado de R$ 20 milhões. A empresa tenta recuperar sua estrutura inundada em Canoas.
Os R$ 20 milhões restantes do crédito liberado pelo BNDES irão para a Frumar, distribuidora de peixes. Sua unidade na Ceasa de Porto Alegre ficou 45 dias fechada e a sede de São Leopoldo não funcionou por 35 dias.
Além dos R$ 6,8 bilhões para capital de giro, o BNDES liberou R$ 1,3 bilhão para a compra de máquinas e equipamentos e outros R$ 206 milhões para reformas nos negócios, atualiza o ministro da Reconstrução, Paulo Pimenta.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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