Com o avanço forte de 3,4% em julho sobre junho, o setor de serviços recuperou, pela primeira vez, o patamar pré-pandemia no Rio Grande do Sul. Pela pesquisa do IBGE, o volume movimentado pelas empresas atingiu 85,2 pontos, o maior desde outubro de 2019. Em fevereiro de 2020, um mês antes de começar a pandemia, ele estava em 84,7 pontos.
A largada do segundo semestre aqui no Estado também foi melhor do que na média nacional. No país, o avanço foi de 1,1%, atingindo o maior nível em cinco anos. O Rio Grande do Sul teve o segundo maior impacto positivo no indicador, ficando atrás apenas de São Paulo.
O setor de serviços sentiu muito a restrição da circulação das pessoas. Ele pega logística e tecnologia da informação, que foram muito bem. Porém, tem um peso forte de segmentos, como restaurantes, hotelaria e transporte de passageiros. Vários deles dependem do turismo, que sofreu um baque com a covid-19, mas vem retomando com o avanço da vacinação.
Desde abril, após a segunda onda, o setor vem se recuperando. Há, claro, muito consumo represado. Economista-chefe da CDL Porto Alegre, Oscar Frank também vê uma mudança natural de gastos dos consumidores, que estão sendo direcionados, agora, para serviços.
Varejo aumentou vendas, mas a indústria reduziu produções. Com essas informações, o Banco Central divulgará nos próximos dias o desempenho da economia em julho.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe:
Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
Francine Silva (francine.silva@rdgaucha.com.br)
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