Na Região Metropolitana de Porto Alegre, a inflação recuou com mais força em abril do que na média nacional. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 0,95% em março para 0,19%. No país, o índice oficial de inflação ficou em 0,31% no mês passado.
Da variação de preços no Rio Grande do Sul, o IBGE destacou um recuo na conta de luz. Não foi por bandeira tarifária, que ficou mantida em amarela com a mesma cobrança, e menos ainda por uma redução de tarifa. O que aconteceu foi uma queda de 1,38% na energia elétrica motivada pela diminuição das alíquotas de Pis/Cofins.
Os tributos incidem sobre o faturamento da distribuidora de energia elétrica. Com isso, eles variam a cada mês, dependendo do valor recolhido pelas empresas da econômica. Na fatura, vem o custo calculado pelo valor recolhido em Pis/Cofins.
Então, pode ser algo pontual. A pressão sobre a inflação segue alta, com aumentos de preços de alimentos e insumos, com efeito em cascata. Os combustíveis, que deram uma trégua no início de abril, voltam a preocupar. Em especial, a gasolina, com a alta do etanol.
Na primeira prévia de maio, outro indicador de inflação já trouxe um avanço em Porto Alegre. É o Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Getúlio Vargas, que passou para +0,42% em 30 dias, pressionado por automóvel novo, materiais para reparação da casa e costela bovina.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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