Das micro, pequenas e médias empresas do Rio Grande do Sul, 76,8% perderam receita na crise do coronavírus. É um percentual muito semelhante à média nacional da pesquisa feita por Endeavor Brasil e Resultados Digitais. Os segmentos mais afetados aqui foram Eventos, com 80% de perda de receita; Turismo e Lazer, com redução de 75%; e Varejo e Pequeno comércio, amargando queda de 53,2% no faturamento. Além disso, 41,4% das empresas entrevistadas já tiveram que demitir funcionários. Infelizmente, sabemos que isso não deve parar por aí.
Por outro lado, metade delas disse que consegue continuar operando por até 9 meses com a situação como está agora. No país, a média de sobrevivência é de 6 meses. Mas 54,55% das gaúchas já viram que precisarão de fontes de financiamento, o que sabemos estar bem complicado neste momento. Relembre: O dinheiro para o pequeno empresário chega no banco e evapora; veja quais as perspectivas
O levantamento mostrou ainda que 74,3% das pequenas e médias empresas do Rio Grande do Sul adotaram home office e horários flexíveis. E quase um terço delas, 28,8%, indicaram que o teletrabalho será mantido mesmo após a pandemia, tornando-se permanente. Sobre isso, leia também: Não amaldiçoe o home office ainda
Falando no pós-pandemia, mais uma pergunta curiosa colocada para os empresários:
O que vai mudar?
Precisarei revisar o meu perfil de cliente 65,7%
Testarei novas estratégias, como modelo de negócios e produto 85,9%
Trabalho remoto será incentivado na minha empresa 57,6%
E, por fim: Não romantize a crise
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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