Isolamento, frio, chuva, correria em casa com o home office e as crianças com aulas a distância... Tem cenário mais propício para pedir delivery de comida praticamente todo dia? Só cuidado para quando chegar a fatura no final do mês. Uma dica básica é estabelecer o limite de valor, que caiba bem no salário sem comprometer as outras despesas.
A outra dica é aproveitar promoções. No caso dos aplicativos conhecidos de marcas globais, há cupons de desconto para todos os lados. Eles chegam por notificação no celular, e-mail, torpedo e também ficam expostos no próprio aplicativo, além daquelas indicações de amigos. Também é possível elencar os restaurantes por preço e poe entrega grátis no seu endereço, o que é identificado pelo app enquanto você navega.
Mas o que tem sido mais eficiente aqui em casa, onde a família é boa de garfo, são os combos oferecidos pelos estabelecimentos. Se você comprar três pizzas, paga duas. Quatro hambúrgueres pelo preço de um e, às vezes, com mais acompanhamentos. Um kit de carne de churrasco sai mais barato do que comprar as porções em separado. O consumidor economiza e o vendedor também ganha, apostando naquelas refeições que se preparou para produzir no dia, vendendo mais para o mesmo cliente e tendo o custo de apenas uma entrega.
Comprar direto do restaurante, às vezes, sai mais barato. A empresa não precisa pagar uma parte da venda para as plataformas e pode repassar para o preço. No entanto, é importante conhecer ou ter boa indicação do estabelecimento. O aumento da procura por delivery também elevou o número de reclamações por problemas nos produtos ou serviços.
Falando nisso, esses aplicativos que falamos são marketplaces, ou seja, plataformas onde os restaurantes vendem seus produtos. Do ponto de vista de direito do consumidor, todas as marcas expostas - do app e do estabelecimento que faz o alimento - geram uma relação de credibilidade com o cliente e, portanto, responder por problemas na comida e também na entrega. Nem todos estão se comportando assim e, às vezes, o cliente fica desamparado, sem parte ou toda a refeição, ou com algo de baixa qualidade.
Com pouca experiência nessa nova relação com o consumidor, muitos restaurantes tentam se eximir dessa responsabilidade atribuindo a culpa à plataforma. Isso é errado, já que a marca está exposta para o cliente que escolhe comprar a comida daquele lugar. Sempre dê uma olhada nas avaliações feitas em outras compras, mesmo que você já tenha usado antes o serviço. A qualidade pode mudar com aumento da demanda.
Essas plataformas de marketplace até costumam ter um serviço relativamente fácil de solicitar ressarcimento. Mas muitas vezes acaba ficando para as faturas seguintes, o que gera uma experiência ruim para o cliente. No entanto, pior mesmo é ficar sem a comida pela qual esperou por meia hora ou mais ou então comer algo frio. Família sem o jantar é muito frustrante. Para o empreendedor, a dica é aproveitar esse momento de crise para garantir uma boa experiência, fidelizar e conquistar novos consumidores.
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Em tempo, cuidados de higiene são essenciais no combate à covid-19. O coronavírus tem como característica a sua resistência. Segundo o Ministério da Saúde, pode manter-se ativo por até 72 horas dependendo da superfície de contato.
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Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)