Mesmo que a Black Friday tenha apresentado uma concorrência considerável no ano passado, o Natal ainda é a principal data de vendas do ano para o varejo. Então, a Federação do Comércio de Bens e Serviços do Rio Grande do Sul (RS) finalizou sua tradicional pesquisa de final de ano. Após ter ouvido 385 pessoas em cinco cidades gaúchas, divulgará o relatório completo na próxima quarta-feira (13), mas antecipou alguns dados para a coluna Acerto de Contas, confira os destaques:
- Na percepção dos consumidores gaúchos, seus gastos no Natal de 2019 devem ser inferiores aos do Natal de 2018. Entre os entrevistados, 37,8% afirmam que gastarão menos ou muito menos do que no ano passado.
- O número médio de presentes adquiridos por consumidor em 2019 será de 4,2 unidades.
As mulheres comprarão, em média, 4,7 unidades e os homens, 3,8 unidades.
Em média, os consumidores da classe média pretendem adquirir 4,1 presentes, enquanto os da classe alta, 4,8 presentes, e os da classe baixa, 3,7 presentes.
- O gasto médio, por pessoa, no Natal 2019, deverá ser de R$ 512,70
Os homens deverão apresentar um gasto médio de R$ 593,01, enquanto as mulheres gastarão R$ 437,46.
Quanto às classes de renda, os gastos médios refletem a renda média de cada classe. Dessa forma, enquanto o gasto médio da classe alta deverá ser de R$ 700,96, a classe baixa gastará, em média, R$ 325,46. A classe média gastará, em média, R$ 486,26.
- O presente unitário custará, em média, R$ 121,57.
Os homens devem adquirir presentes com custo médio de R$ 156,61, enquanto as mulheres pretendem gastar, em média, R$ 94,67 em cada item.
Entre as classes de renda, o item médio da classe alta deverá custar R$ 148,07. O presente médio da classe média será de R$ 116,81 e o da classe baixa, R$ 89,26.
- Os tipos de presente mais frequentes serão vestuário (62,6%), brinquedos (36,9%) e calçados (20,0%).
- Entre os locais de compra, os mais citados são as lojas dos centros das cidades (66,5%).
- Quanto às formas de pagamento, 73,8% pretendem realizar compras à vista. Entre os que pretendem parcelar, 49,5% pretendem pagar em 4 a 6 parcelas.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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