O mercado de trabalho é consequência e causa do que acontece na economia. Se as coisas vão bem, aumentam contratações e caem demissões. Aí, temos uma retroalimentação, já que pessoas empregadas compram mais, vão a restaurantes, tomam crédito e investem. Já quando a conjuntura fica ruim, temos o contrário. É a roda da economia.
Há defasagem no efeito. O empresário demora para demitir porque é caro e recontratar gera custo. Quando as dispensas começam, temos um efeito dominó. Também é cauteloso para aumentar o quadro de funcionários para que não tenha de reduzi-lo em breve. Por mais que indicadores mostrem sinais de melhora da economia agora, é preciso mais fôlego.
Enquanto isso, fique atento e pense como a empresa. É um funcionário "caro"? Vale pedir aumento agora? Considere também o que chamamos de "salário emocional", que contempla tudo que não é o dinheiro em si, mas que nos faz continuar no emprego.
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