Rede com sede no Distrito Federal e 420 lancherias pelo país, o Giraffas escolheu Porto Alegre para testar um novo modelo de negócios. Abriu uma "dark kitchen" no Delivery Center.
A tradução literal é "cozinha escura", mas o espaço é bem claro. A operação, na verdade, se diferencia das demais por não receber clientes no local e servir apenas para preparar as refeições para entregar onde o cliente estiver.
É a primeira unidade deste tipo no Brasil, contou o diretor de Expansão do Giraffas, Eduardo Guerra, ao programa Acerto de Contas (domingos, às 6h, na Rádio Gaúcha). Servirá para entender o modelo de negócio e logo abrir novas "dark kitchens" em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.
Guerra ressalta que o custo é bem menor do que em uma franquia tradicional. Outra vantagem é que amplia o horário de atendimento.
- O padrão já é comum nos aplicativos de delivery norte-americanos, mas começa a ganhar força por aqui. Trabalhando dessa forma, reduzimos também os custos de implantação, ao trazer uma operação que dispensa mesas para os clientes, balcão e decoração - detalha o executivo.
A nova loja em Porto Alegre deve gerar um faturamento mensal de R$ 65 mil. A estrutura de entrega é do próprio empreendimento onde está instalado. Para fazer o pedido, o cliente pode usar os canais de atendimento do Giraffas (telefone delivery, site, WhatsApp, Twitter, Aplicativo Meu Giraffas), do Delivery Center (telefone, aplicativo, WhatsApp e site), ou o iFood.
Paralelamente, segue a expansão das franquias do modelo tradicional. As próximas cidades do Rio Grande do Sul no radar do Giraffas são Santa Maria, Ijuí e Gramado, que receberão suas operações em breve. No país, a empresa atinge um faturamento anual de R$ 700 milhões, fechando 2018 com 30 novas unidades. Está investindo R$ 5 milhões na Região Sul.
Ouça também o programa Acerto de Contas (domingos, às 6h, na Rádio Gaúcha):