O tomate desbancou a gasolina no ranking de pressões sobre a inflação de Porto Alegre. Teve um aumento médio de preço de 51% em outubro. A safra gaúcha se esgotou.
A gasolina vinha liderando a lista. Fechou o mês com um aumento médio de 2,09%.
Quem faz a pesquisa e calcula o Índice de Preços ao Consumidor é a Fundação Getúlio Vargas. São consideradas sete capitais no país.
O ranking de principais pressões sobre a inflação considera a variação do preço do produto combinada com o peso que o item tem no cálculo. Esse peso, por sua vez, é determinado pelo comprometimento do orçamento de uma família média com o gasto comprando aquele produto ou contratando determinado serviço.
Em Porto Alegre, o IPC-S teve um pequeno recuo de 0,45% em setembro para 0,43% em outubro. A queda foi possível, principalmente, pelo recuo de 1,74% na conta de luz. Houve o ajuste de PIS/Cofins, tributo que oscila mensalmente.
No ano, o indicador apresentou variação de 4,30%. Nos últimos 12 meses, de 4,89%.