A Fifa marcou para 21 de fevereiro, no Rio de Janeiro, uma reunião do grupo de trabalho da entidade que estuda alternativas para o novo formato do Mundial de Clubes, previsto para iniciar em 2021.
A força-tarefa, com representantes das seis confederações continentais, passou os últimos meses trabalhando com intensidade no projeto, avaliando diferentes fórmulas e possibilidades para o torneio. Tudo é passado para o presidente Gianni Infantino, que cuida da articulação com as federações.
Esta articulação, aliás, tem sido o grande problema da Fifa. Isto porque Infantino não está conseguindo convencer os grandes clubes europeus sobre o Mundial com 24 participantes, sendo disputado a cada quatro anos, no lugar da Copa das Confederações. A UEFA tem sido a pedra no sapato do projeto.
A reunião do Rio de Janeiro será um encontro para tratar dos ajustes finais do que vai ser apresentado nos dias 14 e 15 de março, no Congresso da Fifa, em Miami. Nos EUA, o objetivo é bater o martelo e definir de uma vez por todas como ficará o Mundial.
O Grêmio segue acompanhando o assunto com atenção, porque poderá garantir vaga para a edição de 2021 do torneio. Uma das fórmulas analisadas prevê que os campeões da Libertadores de 2017 (Grêmio), 2018 (River Plate), 2019 e 2020 sejam os representantes da América do Sul no primeiro ano do novo Mundial.