Os dirigentes de Inter e Grêmio aguardam ansiosos a definição da situação da comercialização dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro para o Exterior. O contrato estava inclusive assinado entre CBF e BR Foot, e os clubes gaúchos já contavam com os R$ 30 milhões que cada equipe teria direito a receber. Existia até a previsão de um adiantamento no final de 2018, o que acabou não acontecendo.
O problema é que agora o assunto está terminando na Justiça. A CBF está travando uma guerra com a BR Foot, que é a empresa que havia acertado a compra dos direitos internacionais e de comercialização das placas do Brasileirão para o Exterior.
No final de novembro, a empresa enviou uma notificação extrajudicial, questionando violações dos direitos adquiridos. A alegação era de que a CBF já tinha vendido placas de publicidade para um de seus patrocinadores. Para a entidade, a empresa está tentando fugir de obrigações contratuais.
O fato é que com a situação de momento, o contrato de R$ 550 milhões (que seriam divididos por 18 clubes entre 2019 e 2022), está correndo sério risco.
A sinalização que a dupla Gre-Nal recebeu é que existe o interesse de outra empresa no projeto, inclusive com valores maiores. O problema é o impasse entre CBF e BR Foot. Se a situação se arrastar ainda mais, a verba, que já estava acertada, vai demorar para entrar nos cofres.