O Grêmio está atento em relação a possibilidade da confirmação da sua vaga no Mundial de Clubes de 2021. A Fifa está organizando o formato da nova competição que vai substituir a Copa das Confederações.
A proposta apresentada prevê 24 clubes em oito grupos de três, com o primeiro colocado de cada chave avançando para as quartas de final. No momento a fórmula favorita garante presença dos quatro campeões da Libertadores nos anos anteriores ao torneio.
Como o Mundial será em 2021, os campeões de 2017 (Grêmio), 2018, 2019 e 2020 estariam dentro. O presidente Romildo Bolzan acompanha tudo com atenção máxima. Desde o Mundial, em dezembro de 2017 nos Emirados Árabes, os dirigentes buscam informações.
Por lá foi possível conversar com os dirigentes da Fifa. O Secretário-geral da CBF, Walter Feldman, que também esteve em Abu Dhabi, deu um apoio importante. Nas reuniões na Conmebol, volta e meia o assunto entra na pauta.
Mas tudo que o clube pode fazer é isso. Acompanhar com atenção. O projeto do novo formato será apresentado no Congresso da FIFA, durante o mês de junho em Moscou, e vai ser submetido aos votos das confederações filiadas.
A Conmebol vai votar em peso a favor do novo torneio. A Uefa ainda demonstra resistência, mesmo que os clubes europeus fiquem com 12 representantes.
Mas apesar do benefício da vaga, o presidente Romildo Bolzan tem uma opinião interessante. Ele acha que um time que foi bem em 2017, não necessariamente estará bem em 2021. Em tese, haveria a necessidade de encurtar este período entre o ano da garantia da vaga e o ano do torneio. Para o primeiro Mundial, ok. Mas depois, o presidente gremista entende que é preciso rever este ponto e mudar o critério.