Em 2011, ele foi uma das principais contratações do Grêmio na temporada. Indicado por Renato Portaluppi, o clube pagou US$ 2,3 milhões ao Colo-Colo, do Chile. Ezequiel Miralles chegou com status de estrela. Teve um bom início, marcou alguns gols, mas logo depois Renato saiu. Com Celso Roth, o atacante argentino teve problemas e deixou o Olímpico.
Passou por Santos, Atlante (México), Olimpo (Argentina), Everton (Chile) e Huracán (Argentina). Para encerrar a carreira voltou para casa, no pequeno Liniers, de Bahía Blanca, sua cidade natal.
No clube da quarta divisão da Argentina, Miralles pendurou as chuteiras no final de 2017 e virou vice-presidente. De jogador, virou cartola. Aos 34 anos, o objetivo agora é ajudar fora de campo.
E no começo da nova trajetória, o ex-atacante do Grêmio já tem uma missão importante. O Liniers tem 20% dos direitos da maior revelação dos últimos tempos do futebol argentino, o meia Lautaro Martínez, do Racing , e já vendido para a Internazionale em uma negociação que bate na casa dos 30 milhões de euros.
O jogador deve se apresentar na Europa apenas na metade do ano. O problema é que o Liniers está com dificuldade para receber a sua parte. Como Miralles jogou no Racing, antes de atuar no Grêmio, ele foi escalado para fazer o meio de campo e tentar um acordo para o clube receber um dinheiro que nunca imaginou ter. Sete anos depois, Miralles continua movimentando milhões.