Desde que voltou da segunda cirurgia no joelho esquerdo, Douglas está tendo um papel diferente na equipe do Grêmio. Deixou de ser protagonista, como foi no título da Copa do Brasil de 2016, para ser coadjuvante. Mas um coadjuvante com uma função importante.
A entrevista do meia após o empate contra o América-MG deixou isso claro. No jogo de sábado (20), em Belo Horizonte, ele ficou no banco do time reserva. Entrou apenas aos 32 minutos do segundo tempo. Antes disso, no intervalo, uma cena chamou a atenção.
Douglas chamou o jovem Jean Pyerre e passou uma série de orientações. Ao ser questionado pelos repórteres sobre o que estava conversando, revelou que o objetivo era corrigir detalhes no posicionamento de Jean. Ou seja, ajudando a revelação que estava jogando exatamente na sua função.
E quando foi perguntado sobre as suas chances de integrar a delegação em Buenos Aires para o jogo contra o River Plate, Douglas disse que já não tem mais essa vaidade, que seu objetivo é apenas ajudar. Da maneira que for possível, entrando no segundo tempo ou através de conselhos com a sua experiência.
Nas últimas partidas, ele não foi aproveitado nos confrontos diante de Palmeiras e Bahia, mas entrou no segundo tempo nos dois jogos contra o Atlético Tucumán.
Aos 36 anos, o meia ainda pretende jogar pelo menos mais uma ou duas temporadas. O seu contrato com o Grêmio termina em dezembro, e a renovação está sendo avaliada.