Como se fosse uma bofetada – ao mesmo tempo irônica e trágica – da mão do destino, o navio, embora norte-americano , chamava-se ... Brazil. Havia zarpado de New Orleans, onde um pequeno surto de febre amarela já fora identificado, e logo fez escala em Cuba – sempre Cuba! –, onde a doença grassava solta. O vapor então seguiu seu rumo para Salvador, na Bahia. Chegou lá em 30 de setembro de 1849. Como dois marujos haviam morrido a bordo – sendo sepultados no mar –, o Brazil não poderia aportar. Mas, suspeita-se, teria subornado as autoridades portuárias e obtido carta branca – a então chamada “carta de saúde” –, para desembarcar sua carga. E seus contaminados tripulantes circularam livremente pela cidade.
Febre verde-amarela
“O fantasma de Queiroz ronda o Palácio do Planalto”
Que susto! Eu nem sabia que ele estava morto. Julguei que estivesse homiziado num sítio em Atibaia
Eduardo Bueno