O próprio Martin Braithwaite explica, em um vídeo antigo que vi no ge.globo, a pronúncia correta do seu nome. Em inglês, trazendo para a nossa fonética, seria "breifueit" (brei-fu-eit). Em seguida ele menciona o sotaque original, da sua Dinamarca, indicando alguma preferência por "bréfit". Gostei dessa segunda alternativa, mais rústica e simples.
Não precisa ser vidente para afirmar que o novo centroavante do Grêmio será chamado de Martin pelos narradores. Eles têm de pronunciá-lo rapidamente. A chance de destroncar a língua, em inglês, é considerável. A eles, ofereço minha solidariedade. Vamos de Martin e suas muitas vogais.
Mas a temporada de apelidos está aberta. É incomum ter no elenco um nórdico, nascido às margens do Mar do Norte, ainda que fale espanhol e arranhe no português. Viking? Homem de gelo — se ele for frio na hora de fazer o gol?
Depois do novo fracasso do Inter, o universo gremista permite temas leves assim. O triunfo sobre o Vitória, somado aos reforços elogiados que chegam, aumentou a esperança de sair do buraco. É aquela narrativa mais positiva — desde que o Grêmio não perca nesta quinta-feira (25), fique bem entendido.
Para não cair, há uma cota de pontos a somar fora de casa, contra inimigos diretos. É o caso do Corinthians. Se perder de novo, afundando-se no Z-4, aí ninguém vai querer ler sobre amenidades como a pronúncia do centroavante