Tudo que podia dar errado aconteceu. Como se cobrava, Renato usou "força máxima" antes do Gre-Nal. Foram oito "titulares" contando os substitutos imediatos de Villasanti, Diego Costa e Soteldo, que são: Dodi, Galvão e Gustavo Nunes.
Rodrigo Ely, embora eu não concorde, joga sempre. Nada de Nathan Fernandes, que só recebeu chance no intervalo, após a expulsão de Pepê nos acréscimos da etapa inicial. Pecou por uma imaturidade inaceitável. Para que um carinho daquele, na chuva, gramado molhado, numa zona morta do campo? Não deu tempo de recolher a chuteira, que cravou na canela do jogador do Fortaleza.
O técnico insistiu com JP Galvão por 45 minutos. Aí, quando Nathan entrou, era tarde. Mas Nathan, que se diga, não entrou bem, talvez prejudicado pelo homem a menos.
Nova derrota: 1 a 0 para um Fortaleza muito desfalcado. E poderia ter sido goleada.
O Grêmio vai para o Gre-Nal afundado no Z-4 e sem Villasanti, Diego Costa, Soteldo e Pepê. Eis o drama: elenco. Eu alerto faz tempo: quando não tem o time ideal, a qualidade desaba.
Renato pode errar numa escalação aqui ou ali, mas a questão central e de fundo não passa por ele. Sem peças, não há como administrar Libertadores e Brasileirão com enchente no meio e sem fator local.