O incrível é que foi um companheiro, Bustos, que o lesionou em um carrinho, numa roda de bobinho. Enner Valencia está fora por mais três semanas. Talvez quatro. Hora de colocar à prova os reforços. Alario e Borré terão de resolver. Vieram para isso. Nos pontos corridos, toda rodada é decisão.
Se o Inter quiser mesmo ser campeão, tem de largar vencendo o Bahia, sem a desculpa de “ah, mas que azar o Valencia”, como ouvi na eliminação para o Juventude. E não dá para se queixar de má sorte, pois o grupo na Sul-Americana é muito fácil. Se sua ausência for letal nesse cenário, aí acabou tudo.
Colorados apaixonados
O público contra o Real Tomayapo pode ir a 30 mil pessoas, segundo previsão do próprio Inter. Se for por aí mesmo, pouco mais, pouco menos, a torcida colorada dará notável prova de lealdade. Apesar de tudo o que tem acontecido, plateia assim para um time com reservas contra um time quase amador da Bolívia, numa Sul-Americana, à noite, é milagre.
Continuo entendendo que os titulares deveriam pedir para jogar, em respeito ao torcedor. O Inter ficou de fora das finais do Gauchão, só treinando. O bom senso indica ao menos time misto. Se o Tomayapo é amador, não haverá desgaste para o começo de Brasileirão com três jogos em nove dias.