O presidente Alessandro Barcellos e executivo Paulo Bracks foram politicamente inteligentes na leitura da questão Guerrero no Inter.
Contaram com a sorte de Yuri Alberto florescer, é verdade, o que deslegitimou eventuais queixas por estar na reserva. Para ir à sua última Copa do Mundo, no Catar, Guerrero precisa jogar.
O Inter alegou que ele entraria no segundo tempo, até devido ao joelho. Pouco para a seleção peruana. O tempo virou aliado. Guerrero ficou de mãos atadas. Terá de abrir mão de valores ao pedir a rescisão antes do fim do contrato, em dezembro. Guerrero não deixará saudade, mas sua saída foi elegante, sem traumas. Ele sabia que o Inter não renovaria.
Com a economia, dá para comprar o jovem Matheus Cadorini, que pode ser alternativa quando Yuri for vendido. Sem Guerrero, o Inter segue enxugando a folha. Todos felizes, inclusive ele na Alemanha tratando das dores no joelho. Touché.