Chamei a derrota do Inter para o Atlético-MG de atuação de G-4, apesar do erro fatal de Diego Aguirre ao deixar o time ser atropelado fisicamente pelo líder mesmo tendo cinco substituições a fazer.
Cuca, do outro lado, as fez cedo no segundo tempo, enchendo o tanque esvaziado pelo jogo com o Palmeiras pela Libertadores, e por isso venceu. Aguirre não as fez, e por isso perdeu. Ou perdeu a chance de pelo menos tentar somar um ponto. O que não impede de relembrar um fato importante, que venho insistindo faz tempo.
O desequilíbrio do Inter na montagem do elenco tem ser atacado para 2022. O Inter não tem, como Cuca, um Keno para entrar e bagunçar o jogo. Ou Savarino. Aguirre também não tem volantes apoiadores para escalar. Suas opções são de marcação: Dourado, Lindoso, Johnny. Atacantes de velocidade que driblem?
Nenhum que inspire confiança. Caio Vidal não é exatamente um driblador. O colombiano Cuestinha veio para a base e nem no banco tem ficado. Gustavo Maia mal chegou. É para 2022. Armador clássico? Nenhum. Fica difícil mudar o rumo de um jogo com tamanha escassez de alternativas, mas o que dá para fazer tem de ser feito. E repôr o fôlego é básico.