
É como diz o ditado, se é que ele existe oficialmente — se não existe, ei-lo aqui. É melhor corrigir ganhando do que perdendo.
Esta vitória do Grêmio sobre o Santos, com gol de bola rebatida que sobra para Olivera evitar um empate no qual ambos seguiriam abraçados no Z-4, é a típica goleada de 1 a 0.
O time jogou pouco. Começou bem, pressionando, mas logo foi perdendo o controle do meio-campo. Foi para o intervalo em meio a vaias. Os volantes João Schmidt e Rincon jogavam livres - um antigo problema defensivo do Grêmio. Tirando a individualidade de Olivera, a produção ofensiva era de chorar.
No intervalo, Mano Menezes voltou com Alysson no lugar de Edenilson, que atuava pela direita no 4-2-3-1. Fez-se a luz. Atrevido, o atacante de 18 anos, que faz 19 nesta segunda-feira (5), não se escondeu. Não que tenha brilhado, mas arriscou. Foi valente. E não houve prejuízo algum na recomposição, sem Edenilson. Logo, pode ficar no time.
O gol nasce de uma iniciativa pessoal de Alysson, com y. Vai ao fundo, vence o marcador e cruza: rebote, chute e bola à feição para Kike. O rendimento coletivo não foi dos melhores, nem mesmo contra um adversário que vinha em má fase, com seis alterações em relação ao empate com o CRB.
O fato é que o Grêmio não tomou gol. Já é um avanço. Ganhou o jogo e tempo para buscar rendimento em sua reconstrução.