O Protocolo de Retorno e Conclusão do Campeonato Gaúcho (esse é nome) entregue pela FGF aos representantes do governo do Estado, na reunião de quinta-feira (18) no Palácio Piratini, foi bem recebido. Detalhado, traz dados da própria covid-19, sob responsabilidade do experiente Ivan Pacheco, médico da federação e dos comitês pan-americano e olímpico.
As delegações, distribuídas em dois ônibus, terão no máximo 31 pessoas, entre uma série de medidas específicas, como máscara no banco e equipamento sanitário pesado no doping. De jogadores, 17: 11 titulares e seis reservas. Os times terão de apresentar certificados individuais de testagem.
Após a terceira e última bateria de testes da intertemporada, vão todos direto para a concentração, de onde só sairão para os estádios em Porto Alegre, Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Pelotas.
Nas semifinais e finais do segundo turno, mais testes. E mais concentração, aqui convertida em confinamento mesmo, até a grande decisão em dois jogos — caso o Caxias não fature o Gauchão ganhando também o returno. É um plano rigoroso porém exequível.
O pulo do gato que a reunião de ontem abriu foi o diálogo para permitir treino com contato físico na bandeira laranja, como prova de fogo do aparato de segurança. Sem isso, qualquer data é móvel.