Não se trata de demonizá-lo como único culpado das eliminações nas Copas, sobretudo a da Libertadores. Mas Paulo Victor não está bem. A insegurança, dele e dos zagueiros com ele, é notória. O certo era tirá-lo antes do Gre-Nal, justamente para evitar a questão pessoal. Na eleição do craque do jogo, na Globo, o torcedor gremista o elegeu em protesto. Seria uma forma de preservá-lo.
Lá atrás, Renato tirou Luan e Michel do time, para promover Jean Pyerre e Matheus Henrique. E nem por isso Luan e Michel foram crucificados.
Agora fica pesado até para o jovem Megiolaro, que entraria no clássico sem direito de errar nada. Ainda assim seria a melhor saída. Para o time e para Paulo Victor.
ERRO E ACERTO
Renato errou ao escalar Michel e Rômulo juntos. As provas de que o meio-campo trava com jogadores tão parecidos, de movimentação burocrática, são fartas. É estranha a insistência. O destino ajudou Renato quando veio o cartão amarelo de Michel. Ele se viu obrigado a mexer para evitar expulsão. Mas o acerto merece registro. Por um motivo.
Renato poderia ter optado por Darlan, mantendo o tripé e esperando o segundo tempo para arriscar. Mas não: chamou Pepê e foi para cima sem esperar. Errou na escalação, mas poderia ter continuado errando. Darlan entra como depois, como volante, na de Thaciano, ajustando ainda mais o time rumo à vitória sobre o Vasco.