Após a eliminação da Libertadores, o Grêmio busca uma recuperação no Campeonato Brasileiro. E, pelo menos na competição nacional, a derrota para o Flamengo não balançou o Tricolor. O time de Renato Portaluppi conquistou seis pontos em dois jogos e voltou para o G-6. Os colunistas de GaúchaZH avaliam se o Grêmio conseguiu se recuperar totalmente após a queda no maior objetivo do ano.
Diogo Olivier
As duas vitórias em sequência, com postura competitiva e focada, indicam que sim. No Rio, ainda teve o revés de sair atrás do Vasco, mas o time buscou a virada. Claro que uma ferida grande demorar a cicatrizar, mas digamos que não está mais tão aberta. Qualquer deslize ainda fará a dor voltar, mas nesse ponto a experiência do grupo ajuda. Revogar as ideias do Maracanã (André, Paulo Miranda na lateral, Michel em má fase) foram importantes na retomada. O Grêmio vira sobre o Vasco com Moura, Luciano e já sem Michel.
José Alberto Andrade
O prejuízo técnico do Grêmio ao ser eliminado da Libertadores é irrecuperável, afinal caiu fora da competição. A herança moral no grupo de Renato é nenhuma, conforme ficou provado nos dois jogos subsequentes à goleada sofrida diante do Flamengo. Não houve traumas individuais ou desacertos coletivos. A equipe retomou um caminho normal no Brasileirão, que não levará ao título, mas que provavelmente o deixe garantido na Libertadores 2020. Eventuais tropeços que aconteçam agora não poderão ser creditados ao fracasso na competição sul-americana. O fantasma do Maracanã foi exorcizado.
Leonardo Oliveira
O Grêmio dá sinais, sim, de recuperação depois do tombo contra o Flamengo. Duas vitórias, seis gols e algumas boas novas, como Darlan e Luciano, ajudam a elevar o moral. Ainda restam feridas abertas e sobressaltos. O principal deles, com o goleiro. Paulo Victor está inseguro e transmitindo isso para a sua defesa.