Um passo colossal foi dado rumo à reeleição de Romildo Bolzan para mais três anos de mandato no Grêmio. Os 20 integrantes do Conselho Consultivo, formado apenas por ex-presidentes, do clube e do Conselho Deliberativo (CD), aprovaram por unanimidade a inclusão de um artigo no estatuto.
A fatura está liquidada. O apoio nos gabinetes se estende à torcida. Os 16 movimentos com assento na vida política tricolor, de situação e oposição, reunidos na semana passada, também concordaram. Um se absteve, mas não se opôs. O consenso está construído.
O cuidado agora é garantir a máxima segurança jurídica ao processo. É o que me diz o hábil e agregador Carlos Biedermann, atual presidente do CD. Uma reunião do colegiado, na próxima terça-feira, ratificará o caminho livre para o pleito deste ano ser considerado a primeira reeleição, e não a segunda, valendo-se da tese de que o triênio em vigor é inédito no Grêmio.
Basta incluir algumas linhas no Estatuto, esclarecendo esse entendimento, e estamos conversados. O passo derradeiro é chamar uma assembleia de sócios, com voto presencial ou pela internet, sem exigência de quórum mínimo. Maioria simples é suficiente. Até o fim de abril, os obstáculos que impedem Romildo de concorrer estarão removidos, sem riscos com o Profut.
Eleito, ele será o mais longevo mandatário da história gremista, com oito anos seguidos no poder, superando Hélio Dourado, entre 1976 e 1981.
Um recorde.