Diante de um déficit recorde de R$ 62,5 milhões, restam dois caminhos para o Inter não ser sufocado por esta montanha de dinheiro gasto e não pago. O primeiro é vender um jogador.
William Pottker é o ficha 1. A grife de craque do Paulistão 2017, mais a de artilheiro do Brasileirão 2016, pela Ponte Preta, dão a ele chances de pegar mercado chinês, russo ou ucraniano.
Empresários já têm sinal verde para ir atrás disso. Rodrigo Dourado, por ser jovem e campeão olímpico, é outra possibilidade. O outro caminho é rezar para Alisson e Fred trocarem de time na Europa.
No caso do goleiro da Seleção Brasileira, como o Inter pega a tabela cheia do Mecanismo de Solidariedade da Fifa, que premia clubes formadores, vale até novena. Ele iria da Roma para um gigante europeu, Real Madrid ou Liverpool. Uma boa Copa do Mundo na Rússia pode ajudar bastante a elevar seu preço.
Do Shakhtar Donetsk, o volante Fred rumaria para o Manchester City, a pedido de Pep Guardiola, conforme o noticiário inglês. Mas, como passou menos tempo do que Alisson no Beira-Rio, entre seus 12 e 23 anos, os valores seriam mais modestos. De qualquer maneira, se Tite convocá-lo para a Copa, só o fato de ir à Rússia aumentaria sua cotação.
Pensando bem, o Inter precisa juntar os dois caminhos para aliviar esta herança nefasta do passado: vender um jogador e repasse do Mecanismo de Solidariedade. Não dá para deixar chegar ao ponto de atrasar salário.