A rivalidade Gre-Nal é um evento muito particular e a disputa surge em todos os contextos. Não se pode definir alguma superioridade de forma absoluta. Um fato muda tudo e a gangorra troca de lado com uma velocidade assustadora. O anímico dos torcedores é o termômetro desta relação. E nada é mais importante do que o sentimento do torcedor.
Em 2023, o Grêmio conseguiu ser melhor do que o seu eterno rival. A contratação de Suárez, o título do Gauchão e o vice-campeonato brasileiro colocaram o Tricolor em um estágio acima do Colorado durante a temporada. A boa campanha na Libertadores e as contratações do Inter na janela do meio do ano, no entanto, criaram evolução no ambiente do Beira-Rio. E hoje, incrivelmente, a sensação de reconstrução está mais com o lado azul do que com o vermelho.
A ausência de Suárez transformou o time de Renato em incógnita e a equipe de Coudet, com os movimentos que estamos acompanhando, parece estar mais forte. E o ambiente caminha junto com essa sensação. Mesmo depois de um ano muito melhor, são os gremistas que estão preocupados.
Os nomes fortes apresentados no noticiário do Inter ampliam a ansiedade dos gremistas. Ninguém consegue controlar os sentimentos de uma grande torcida e a preocupação é evidente entre muitos tricolores.
A gangorra Gre-Nal é uma regra fundamental na nossa cultura, e o Grêmio precisa quebrar essa curiosa realidade o quanto antes. O subjetivo coletivo é muito objetivo quando o assunto é futebol. A verdade sempre está no sentimento da torcida.