– Não sabe ser favorito. Empata ou perde para times na parte de baixo da tabela ou em confrontos que tem ampla superioridade. Tem dificuldades de vitória, por exemplo, com um jogador a mais em campo.
– Tradição de não propor jogo e não ser protagonista. Unicamente investe em contra-ataques, com espaços e flancos abertos, jamais supera retrancas.
– Insiste no jogo pelo alto, quando não há uma referência de cabeceador na área.
– Apatia em decisões, resultando em onze anos de jejum de títulos de expressão nacional ou internacional.
– Contratação de reforços em fim de carreira, que já tiveram glórias no clube. Isso faz com que sejam criadas falsas expectativas da repetição de desempenho anterior. Não dá para viver das ilusões do passado. Inter virou aposentadoria de ídolos.
– Falta de planejamento com a transição das categorias de base. Novos atletas como Estevão não ganham chances efetivas.
– Ideia equivocada de grupo unido no fracasso, feita para blindar atuações pífias de medalhões.
– Liderança de vestiário divergente da entrega em campo.
– Quem joga bem vai para o banco. Ausência de valorização de emergentes como Maurício e Pedro Henrique, este último já merecia ser titular e capitão.
– Redução de competitividade a um único certame, poupando titulares. Veja o caso do Athletico-PR, também da região sul, semifinalista da Libertadores e da Copa do Brasil, quarto colocado do Brasileirão. A equipe paranaense, com orçamento similar ao do Inter, conquistou Copa do Brasil e duas vezes a Sul-Americana nos últimos anos.
– Baixo aproveitamento do fator torcida.