Encerrado o prazo de permanência do Ministério da Reconstrução, criado na enchente histórica de maio de 2024 no Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta fez um balanço do trabalho realizado durante o programa Gaúcha Atualidade desta quarta-feira (11). O ministro calcula que o estado tenha cinco anos de obras pela frente para adequar as cidades ao sistema de proteção contra cheias. Pimenta diz que uma das grandes preocupações é o que será feito para que a situação nunca mais se repita, que é a preocupação de todos que de alguma forma foram afetados.
Um dos pontos a serem colocados em prática é a gestão do sistema, já que cada município terá seus projetos e é preciso que exista um planejamento e fiscalização. Não pode ocorrer de a cidade X cuidar e a vizinha Y não, o que causaria problemas a todos. Por isso, o governador Eduardo Leite estará em Brasília para tratar desse tema com o presidente Lula. De acordo com Pimenta, está desenhada uma governança integrada do fundo e da execução das obras.
A primeira grande obra será o dique de Eldorado. A previsão é que seja licitada ainda em 2024. A segunda na lista de prioridades é o Arroio Feijó, com custo de R$ 1,5 bi, aproximadamente. Além disso, é preciso que as obras emergenciais saiam do papel o quanto antes, que são por exemplo as manutenções e adequações em casas de bomba.